Iniciativa busca fortalecer projetos sustentáveis na região

Sudene lançou um painel para discutir economia circular no Nordeste, visando fomentar projetos sustentáveis na região.
Em 4 de novembro de 2025, a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) lançou uma plataforma para discutir e divulgar o desenvolvimento de projetos de economia circular na região, que reúne nove estados e mais de 57 milhões de habitantes. O painel “Dados abertos e os desafios da economia circular” foi apresentado durante o II Fórum Nordeste de Economia Circular, realizado em outubro, e já está disponível na página datanordeste.sudene.gov.br.
Objetivos da plataforma
A Sudene destaca que a ferramenta foi concebida para ser uma solução de governança e decisão estratégica para gestores públicos, que poderão utilizar os dados para priorizar investimentos e criar legislações específicas. Além disso, a plataforma subsidia empresários e investidores, identificando oportunidades de mercado que promovam negócios sustentáveis. A sociedade civil também se beneficia através das bases de dados e detalhamento das ações relevantes da Sudene com os atores envolvidos na cadeia circular.
Articulação e colaboração
A Sudene implementou três medidas para o desenvolvimento do painel: a primeira é a inteligência territorial baseada em dados, utilizando a plataforma Data Nordeste como solução central para mapeamento de iniciativas e oportunidades de circularidade. Em segundo lugar, foi promovida a articulação multissetorial, que integra governos, setor privado, academia e sociedade civil, fomentando ecossistemas colaborativos. Por fim, a Sudene também se dedica a apoiar projetos estruturantes com potencial de impacto regional, alinhados aos objetivos da Estratégia Nacional de Economia Circular.
Impacto e futuro da iniciativa
A Sudene acredita que essa iniciativa pode amplificar as ações de economia circular em toda a região e abrir portas para o desenvolvimento de ferramentas semelhantes em outras áreas. A evolução do painel inclui a ampliação da catalogação e integração de novas fontes de informação, abrangendo dados setoriais, geoespaciais e indicadores de origem pública e privada. Essa abordagem visa garantir um uso responsável dos dados abertos, facilitando a compreensão das necessidades do território e a orientação de decisões que promovam mais cidadania.
Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com




