Um mês após ação no Rio, líder do tráfico continua foragido

Edgar Alves Andrade, conhecido como Doca, segue sendo procurado pela polícia um mês após a megaoperação

Um mês após ação no Rio, líder do tráfico continua foragido
Disque Denúncia oferece recompensa de R$ 100 mil por informações sobre Doca. Foto: Reprodução/Redes sociais

Um mês após a megaoperação no Rio, Edgar Alves Andrade, o Doca, permanece foragido e com recompensa de R$ 100 mil.

Um mês após megaoperação, Doca continua foragido

No dia 28 de novembro de 2025, a megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, completa um mês. Edgar Alves Andrade, conhecido como Doca, continua foragido, mesmo após a ação que resultou na morte de 117 pessoas. Ele é um dos principais líderes do Comando Vermelho e é considerado de alta periculosidade.

O impacto da megaoperação e as buscas por Doca

A operação, que ocorreu no dia 28 de outubro, é considerada a mais letal da história do Brasil. Com 55 anos, Doca possui uma extensa ficha criminal, com 269 anotações que incluem crimes como tráfico de drogas, roubo e extorsão. Desde a operação, o Disque Denúncia do Rio de Janeiro oferece uma recompensa de R$ 100 mil pela captura do traficante, um valor inédito para o serviço. Até o momento, já foram registradas 149 notificações sobre Doca.

A trajetória criminosa de Edgar Alves Andrade

Natural de Caiçara, na Paraíba, Doca chegou ao Rio de Janeiro na década de 1990 e começou sua carreira criminosa no Morro São Simão, em Queimados. Ele se destacou rapidamente, impondo domínio sobre a comunidade por meio da violência e intimidação. Em 2007, Doca foi preso após um confronto, mas foi solto em 2016 e retornou ao crime, ganhando destaque na hierarquia do Comando Vermelho após a morte de líderes da facção em 2020.

O que a polícia sabe sobre Doca

As investigações indicam que Doca está atualmente abaixo apenas de Marcinho VP na estrutura do Comando Vermelho. A polícia já expediu 26 mandados de prisão contra ele. A ação policial de outubro, além dos mortos, resultou na prisão de 113 pessoas e na apreensão de 118 armas, incluindo fuzis. O confronto também resultou na morte de cinco agentes de segurança.

Denúncias e medidas de segurança

O Disque Denúncia garante anonimato para quem fornecer informações sobre Doca. As denúncias podem ser feitas pelo telefone (21) 2253-1177, que também atende pelo WhatsApp. A expectativa é que a pressão sobre a facção criminosa e a recompensa elevada incentivem a população a colaborar com a polícia para capturar o traficante.

A situação continua a ser monitorada pelas autoridades, que buscam restabelecer a segurança na região e reduzir a violência causada pelo tráfico. Com a continuidade das buscas, a polícia espera que informações relevantes possam surgir a qualquer momento, levando à captura de um dos criminosos mais procurados do Brasil.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: Reprodução/Redes sociais

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