Após o falecimento do Papa Francisco em 21 de abril, o Vaticano anunciou que o conclave para eleger seu sucessor terá início em 7 de maio. Cardeais de todo o mundo se reunirão para dar início a um processo de escolha complexo e envolto em tradição. A expectativa global se volta para a Capela Sistina, palco da histórica votação.
O conclave, um dos rituais mais emblemáticos da Igreja Católica, será realizado na Capela Sistina, onde 135 cardeais eleitores se encontrarão. A partir do dia 7 de maio, eles estarão isolados do mundo exterior, dedicados exclusivamente à eleição do novo líder da Igreja. Este processo, marcado pelo sigilo, visa garantir a imparcialidade na escolha.
A rotina do conclave é rigorosamente definida. O início se dá com uma missa solene na Basílica de São Pedro, seguida pelo isolamento dos cardeais na Capela Sistina. A partir daí, o dia é dividido entre orações e votações, com o objetivo de alcançar um consenso sobre o novo Papa. “O conclave é um momento de profunda reflexão e oração”, afirma um especialista em Vaticano.
A eleição segue regras precisas. No primeiro dia, ocorre uma votação inicial. Nos dias seguintes, até quatro votações diárias são realizadas, duas pela manhã e duas à tarde. Para ser eleito, um candidato precisa obter dois terços dos votos. A fumaça que emana da Capela Sistina, preta ou branca, sinaliza o resultado das votações para o mundo.
Enquanto isso, os olhares se voltam para os cardeais considerados favoritos para suceder Francisco. Entre os nomes cotados, destacam-se Angelo Scola (Itália), Fridolin Ambongo Besungu (Congo) e Luis Antonio Gokim Tagle (Filipinas), entre outros. A composição do colégio eleitoral, com 80% de cardeais nomeados por Francisco, poderá influenciar o perfil do próximo Papa. Além disso, pela primeira vez, menos da metade dos eleitores será europeia, refletindo a globalização da Igreja.
Fonte: http://massa.com.br