Dirigir sob a influência de álcool ou recusar o teste do bafômetro acarreta sérias consequências para o motorista, indo além de uma simples multa. As penalidades, previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), visam coibir a combinação perigosa de álcool e direção, protegendo a vida no trânsito.
Uma das principais consequências é a aplicação de multa gravíssima, multiplicada por dez, que atualmente ultrapassa R$ 2.900. Além do impacto financeiro, o condutor flagrado nessas situações tem o direito de dirigir suspenso por 12 meses. A reincidência em um período de 12 meses agrava ainda mais a situação.
“A reincidência eleva a multa ao dobro e pode levar à cassação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH)”, alerta o advogado especialista em direito de trânsito, Dr. Ricardo Silva. Isso significa que o motorista perderá o direito de dirigir por um período ainda maior, necessitando passar por todo o processo de habilitação novamente.
Em casos mais graves, como quando o nível de álcool no sangue ultrapassa o limite permitido por lei ou quando há sinais de embriaguez evidentes, o condutor pode ser preso em flagrante. Nesses casos, o crime de embriaguez ao volante pode levar a pena de detenção.
Portanto, a mensagem é clara: se beber, não dirija. As consequências da combinação de álcool e direção são severas e podem ter um impacto significativo na vida do condutor e de terceiros. A prevenção e a conscientização são as melhores formas de evitar acidentes e garantir a segurança no trânsito.
Fonte: http://politepol.com