CPI do Crime adia depoimento de promotor que investiga o PCC

O depoimento do promotor Lincoln Gakiya foi remarcado para 25 de novembro

CPI do Crime adia depoimento de promotor que investiga o PCC
Promotor Lincoln Gakiya. Foto: Alfredo Henrique/Metrópoles

CPI do Crime remarcou depoimento do promotor Lincoln Gakiya para 25 de novembro.

CPI do Crime adia depoimento de Lincoln Gakiya

O promotor de Justiça Lincoln Gakiya, especialista na investigação do Primeiro Comando da Capital (PCC), solicitou o adiamento de seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, originalmente marcado para esta quarta-feira, 19 de novembro de 2025. O novo agendamento foi definido para o dia 25 de novembro, onde Gakiya deverá comparecer junto com o diretor de Inteligência Policial da Polícia Federal, Leandro Almada da Costa.

Importância do depoimento de Gakiya

Lincoln Gakiya, que atua no Ministério Público de São Paulo e faz parte do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), é uma figura central nas investigações sobre o PCC desde o início dos anos 2000. Sua experiência e conhecimento sobre a organização criminosa foram destacados pelo relator da CPI, senador Alessandro Vieira (MDB), que justifica a necessidade de sua contribuição para um diagnóstico preciso sobre a ameaça que o PCC representa e a eficácia das políticas públicas atuais.

Oitiva do diretor de Inteligência Penal

Nesta quarta-feira, os parlamentares ouviram apenas o diretor de Inteligência Penal da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), Antônio Glautter de Azevedo Morais. Sua participação na CPI é parte do esforço para entender melhor os desafios enfrentados pelas autoridades no combate ao crime organizado. A reunião foi marcada por discussões sobre a natureza do crime organizado e a necessidade de uma abordagem diferenciada nas ações das autoridades.

A argumentação do senador Vieira

O senador Alessandro Vieira, que propôs a convocação de Gakiya e Almada, enfatizou a importância de se evitar a glamourização das ações criminosas e de não equiparar organizações criminosas a grupos terroristas. Essa abordagem visa garantir que as investigações e políticas se concentrem adequadamente nas realidades enfrentadas pelas autoridades no combate ao crime.

Últimas audiências da CPI

Na semana passada, a CPI do Crime Organizado já havia ouvido o diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, que também expressou a necessidade de uma análise crítica sobre as operações contra o crime organizado. A CPI segue com seus trabalhos, buscando esclarecer e propor soluções efetivas para os desafios impostos pelo PCC e outras organizações criminosas no Brasil.

Para mais informações sobre o andamento da CPI e as próximas audiências, acompanhe os canais de notícias e fique por dentro das atualizações.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: Alfredo Henrique/Metrópoles

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