Dellatorre, o artilheiro do Coritiba em 2025, reencontrou o caminho das redes em grande estilo na última sexta-feira (4), marcando os dois gols na vitória por 2 a 0 sobre o Volta Redonda. O atacante, camisa 49, encerrou um período de quase cinco meses sem balançar as redes, um hiato que o incomodava profundamente. Apesar de ser o goleador máximo do Coxa na temporada, ele ainda não havia marcado na Série B até então, e seu último gol datava de 15 de fevereiro.
“A gente que é atacante, a gente vive de gols”, declarou Dellatorre após a partida, enfatizando a cobrança pessoal para retribuir a confiança do clube. Ele reconheceu a evolução da equipe, especialmente na parte defensiva, e reforçou o foco no objetivo final do acesso. A volta aos gramados com dois gols renova a esperança do jogador e da torcida para a sequência do campeonato.
No entanto, o jejum de gols não foi o único desafio enfrentado por Dellatorre. Uma lesão no tornozelo o afastou dos gramados por mais de um mês, fazendo com que perdesse seis rodadas da Série B. A emoção demonstrada na comemoração do primeiro gol refletiu a superação desse período difícil.
“Passei por um momento difícil. Tive lesão, não vinha tendo oportunidades de gols, mas o mais importante é a equipe vencer”, revelou Dellatorre, destacando a importância do apoio dos companheiros. Ele ressaltou a felicidade de todos pelo seu retorno aos gols e a confiança que depositam nele.
Apesar do período sem marcar, Dellatorre mantém uma média de gols expressiva em 2025, com oito gols em 18 jogos. O técnico Mozart tem sido fundamental na recuperação do atacante, tanto em termos de confiança quanto de desempenho. “O Mozart acredita no meu trabalho”, afirmou Dellatorre, lembrando que seus melhores números foram sob o comando do treinador no CSA e no Mirassol.
Mozart, por sua vez, demonstrou confiança na volta de Dellatorre aos gols, mesmo durante o jejum. “Ele é um atleta que conheço bem e tinha certeza que ele voltaria a fazer os gols”, disse o treinador, valorizando a dedicação e a importância do atacante para o time, mesmo quando não estava marcando. A parceria entre técnico e jogador se mostra essencial para o sucesso do Coritiba na temporada.
Fonte: http://ric.com.br