Após derrota, relator critica votação anterior

Centrão tenta reincluir voto secreto na PEC da Blindagem após derrota na votação de terça-feira (16). Relator critica a ausência de deputados.
Centrão busca reincluir voto secreto na PEC da Blindagem
Após sofrer uma derrota pontual na votação de terça-feira (16), o Centrão tenta garantir a inclusão do voto secreto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem. O relator da proposta, Cláudio Cajado (PP-BA), criticou a votação anterior, afirmando que não refletiu o verdadeiro espírito do plenário, dado que muitos deputados estavam ausentes na madrugada.
A votação e seus desdobramentos
O Novo foi vitorioso ao exigir uma votação separada que retirou o trecho sobre o voto secreto. Com 296 votos favoráveis, o Centrão não conseguiu os 308 necessários para manter a proposta. Cajado argumenta que a decisão foi prejudicada pela falta de quórum, já que a votação ocorreu na madrugada, quando diversos parlamentares já haviam se retirado.
Alterações na agenda da Câmara
Como consequência, a agenda da Câmara foi alterada. A sessão que estava agendada para a tarde teve que ser antecipada para a manhã, visando a votação rápida da Medida Provisória (MP) do setor elétrico, que está perto de caducar. A MP, que tem 120 dias de validade, é crucial para a redução das contas de luz.
Próximos passos e reuniões
A reunião de líderes que discutiria a anistia aos envolvidos nos atos golpistas do 8 de janeiro foi transferida para a tarde. Acelerando a tramitação, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esperavam que a urgência do projeto fosse votada imediatamente, mas até o momento, ele não consta na pauta da Câmara.



