O Partido Democrático Trabalhista (PDT) anunciou formalmente o rompimento com o governo Lula nesta terça-feira, marcando uma escalada na crise política. A decisão drástica surge após a controversa demissão de Carlos Lupi do Ministério da Previdência, intensificando o clima de instabilidade em Brasília.
A legenda, que já demonstrava sinais de insatisfação com a condução de algumas políticas do governo, oficializou a sua saída da base aliada. A demissão de Lupi, figura histórica do partido, foi o estopim para a decisão, considerada irreversível por lideranças pedetistas. A relação entre o Palácio do Planalto e o PDT vinha se deteriorando há meses.
“Não havia mais condições de manter o apoio”, afirmou um membro da direção nacional do PDT, sob condição de anonimato. “A forma como o governo lidou com a questão do Ministério da Previdência foi a gota d’água. O partido não se sentiu respeitado”. A legenda agora se prepara para atuar de forma independente no Congresso Nacional.
A saída do PDT representa um duro golpe para o governo Lula, que perde um importante aliado no Congresso. A articulação política do governo enfrenta um momento delicado, com a necessidade de recompor a base de apoio para aprovar pautas importantes. O impacto da decisão do PDT ainda será sentido nas próximas votações.
O Palácio do Planalto ainda não se manifestou oficialmente sobre o rompimento. A expectativa é que o governo busque um diálogo com outras legendas para minimizar o impacto da perda do PDT. A crise, no entanto, expõe as fragilidades da base aliada e o desafio de Lula em manter a governabilidade.
Fonte: http://politepol.com
