Práticas agrícolas em Mato Grosso promovem sequestro de carbono

Aprosoja MT destaca iniciativas sustentáveis no campo

Práticas agrícolas em Mato Grosso promovem sequestro de carbono
Foto: Divulgação

A Aprosoja MT destaca práticas agrícolas que favorecem o sequestro de carbono e a conservação ambiental, com foco no plantio direto e rotação de culturas.

A Aprosoja MT valoriza o trabalho de produtores que buscam alimentar o mundo e preservar o meio ambiente. Em 2023, a expectativa é que Mato Grosso semeie cerca de 13,2 milhões de hectares de soja, com a segunda safra de milho cultivada na mesma área. O presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber, destaca que o plantio direto e a rotação de culturas são práticas sustentáveis que reduzem a emissão de gases de efeito estufa.

Impacto do plantio direto e rotação de culturas

Um estudo realizado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), em parceria com a Embrapa, aponta que, em áreas com plantio direto de soja seguido de milho, há um sequestro médio anual de 1,9 tonelada de dióxido de carbono (CO₂) por hectare. Beber ressalta que a continuidade dessas práticas, especialmente em áreas com mais de dez anos de adoção, aumenta os estoques de carbono em até 30%.

Benefícios econômicos e ambientais

A agricultora Marlise Paetzold Marafon, que atua na agricultura há mais de três décadas, enfatiza que a produção de soja e milho sequestra mais carbono do que a floresta. Ela argumenta que o plantio direto ajuda a manter a cobertura do solo, reduz a erosão e diminui os custos operacionais, além de aumentar a produtividade e preservar recursos hídricos.

A importância da inovação no agronegócio

A Aprosoja MT reitera que a preservação ambiental vai além de políticas globais, dependendo da ação direta dos produtores. Investimentos em inovação e práticas sustentáveis são fundamentais para a proteção das lavouras e para o futuro do planeta.

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