Uma jovem identificada como Penélope, conhecida como “Japinha do CV”, perdeu a vida durante a Operação Contenção realizada no Rio de Janeiro na última terça-feira (28). A ação policial, que visava desmantelar esquemas de tráfico de drogas, resultou em um confronto no qual a jovem foi atingida por um tiro de fuzil no rosto.
Penélope era apontada como membro da linha de frente do Comando Vermelho, facção criminosa com forte atuação no estado. Segundo informações divulgadas pelo Metrópoles, ela desempenhava um papel crucial na proteção de rotas de fuga e na defesa de pontos estratégicos para a venda de entorpecentes. Sua atuação chamava a atenção nas redes sociais, onde ostentava armas e poses provocantes, o que lhe rendeu o apelido de “musa do crime”.
Relatos indicam que, durante o confronto, Penélope teria trocado tiros com os policiais antes de ser fatalmente atingida. O disparo de fuzil causou graves ferimentos, levando à sua morte. O corpo da jovem foi encontrado horas após o intenso tiroteio que marcou a Operação Contenção.
A morte de “Japinha do CV” ocorreu em meio a uma das operações policiais mais letais já registradas no Rio de Janeiro. A Operação Contenção contabilizou 60 mortes de suspeitos, além da prisão de 81 pessoas e da perda de quatro policiais. A ofensiva mobilizou um efetivo de 2,5 mil agentes de diversas forças de segurança, incluindo a Polícia Civil, a Polícia Militar e unidades especiais.
O caso de Penélope reacende o debate sobre a violência urbana e o envolvimento de jovens no crime organizado. A Operação Contenção, por sua vez, levanta questões sobre a letalidade das ações policiais e a necessidade de estratégias mais eficazes para o combate à criminalidade no estado do Rio de Janeiro.
Fonte: http://ric.com.br
